quinta-feira, 29 de maio de 2008

O computador na sala de aula

Uso das tecnologias digitais hoje em dia, no processo educativo é fundamental para o processo de construção da meninada. A escola atualmente, como diz Bonila “a escola aprendente” necessita abrir suas portas para o novo contexto da história, a era da tecnologia da informação. No processo de aprendizagem, construção e transformação, o aluno e professor juntos interagem na produção do saber. O objetivo a alcançar é muito mais que reproduzir e memorizar conhecimento. Para SILVA, 2000:14 Pensar na educação de forma hipertextual é pensar de forma interativa onde a comunicação entre professor e aluno acontece bidirecionalmente e não apenas na transmissão de informações através de um único emissor. Fazer uso das tecnologias na escola implica processo de mudanças estruturais: implantar laboratórios de informática com computadores ligados em rede, (usando softwares que promovam cooperação e barateiam os custos orçamentários) e formação de profissionais. Essa duas mudanças são fundamentais neste processo, para isto a implementação de política pública faz se necessário. Compreender que a internet é complexa e cria possibilidade de interação de diferentes culturas, saberes, costumes é que faz o diferencial neste processo de construção de conhecimento. Os espaços que são oferecidos na internet são tão diversificados que a curiosidade é aguçada todo o tempo. O computador conectado permite visualização, audição, leitura e escrita favorecendo a criação de vídeos e franzino, edição de vinhetas para rádio. É possível criar os próprios espaços da turma, utilizando programas gratuitos disponíveis na Internet e que permitem construção de páginas, gifs animados, formulários, além de lista de discussão, e páginas de bate-papo. São alguns exemplos de possibilidades que a comunidade escolar tem para promover interação e criar momentos de socialização de saberes. Então, o professor deve ser o mediador, utilizando as diferentes maneiras de trabalhar o computador na sala de aula estimulando os alunos para a produção, não restringindo apenas a navegação e copias de tarefas diárias.

Deixar o menino jogar ou não?

Trabalhar os jogos simbólicos e lúdicos desperta a inteligência e a aprendizagem. Essa temática é muito defendida no processo de desenvolvimento cognitivo da criança. Segundo Steven Johnson os jogos têm potencial intelectual e são estimuladores como forma de estratégias elaborada na solução de problemas. Mas existe uma polemica no ciberespaço analisando essa temática e vendo a apropriação do computador pela criança cria se a duvida deixar ou não jogar no computador? O jogo estimula a violência? A criança que fica muitas horas jogando tem aproveitamento ruim na escola? Para Steven Johnson os jogos no computador são diferentes maneiras de desenvolvimento cognitivo, ele cita o estudo de matemática, por exemplo, ao longo da educação básica é exercício complexo e poucos alunos utilizarao em suas vidas depois dos estudos, mas são aplicados porque estimulam a memória. Assim, são os jogos na rede, através de um software livre, onde a participação das diferentes pessoas em desenvolver soluções para os problemas de diferentes jogos. Então, ver essa nova forma de desenvolver potencialidades cognitivas é uma questão cultural. As idéias preconcebidas interferem na aceitação, pelos pais principalmente, desse real, atual e virtual processo de desenvolvimento intelectual. Cabe aos pais selecionar os jogos adequados às idades da criança, assim como conteúdos, combinar horários para uso do computador, assim como para fazer dever de casa e outras coisas mais. Quanto à sala de aula, a idéia de professor palestrante, detentor do saber não atrai mais a atenção da criançada. O professor deve criar um espaço onde a turma seja estimulada a desenvolver e buscar o conhecimento através de produções, sempre na interação professor orientando, questionando junto com os alunos.